sábado, 9 de agosto de 2014

Brasil, China, Índia e África do Sul debatem ações de sustentabilidade

Países discutem como conciliar desenvolvimento econômico, redução da pobreza e respeito ao meio ambiente



O seminário internacional Dinâmica Populacional, Pobreza e Meio Ambiente, iniciado nesta quarta-feira (28), segue até sexta (30). O encontro,transmitido em tempo real, é promovido por uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). 

Especialistas do Brasil, Índia, China e África do Sul – o grupo de países emergentes denominado Brics que inclui também a Rússia, ausente do evento – estão reunidos para debater formas possíveis de crescimento econômico com redução da pobreza e preservação do meio ambiente.
O secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, destaca a importância do alinhamento dos países presentes ao evento ao definir as políticas de desenvolvimento sustentável. “Os modelos de desenvolvimento em que a questão social tem uma posição diferenciada devem ser prioridade”, afirmou, lembrando programas como o Bolsa Verde (pessoas que vivem em áreas de preservação ambiental recebem um incentivo monetário para não destruir e preservar).
Para Gaetani, a agenda ambiental contemporânea reúne vários aspectos, como a sustentabilidade das cidades, a economia de baixo carbono e a produção e o consumo sustentáveis.
O diretor executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, em mensagem lida pelo assessor técnico Micheal Hermmann, ressaltou a ideia de que o desenvolvimento sustentável está diretamente ligado às dinâmicas populacionais. “Cada membro dos Brics tem experiência própria nesse tema para ser compartilhada com os demais”, disse. “As melhores práticas de um são soluções para outros países”.
Estavam à mesa de abertura também o coordenador da Agenda Pós-2015, Carlos Cuenca, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e o chefe da assessoria de assuntos Internacionais do MMA, Fernando Coimbra.
O seminário resultará em um sumário de recomendações de uma agenda comum para as potências emergentes, com exemplos de boas práticas e sugestões de sustentabilidade de cada um dos países envolvidos. O documento servirá de subsídio para a reunião em julho, no Brasil, com Brics e Rússia.
Fonte: 
Portal Brasil com informações do Ministério do Meio Ambiente

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